Às vezes tenho vontade de pegar um bloquinho de notas e andar com meu filho de 5 anos um dia inteiro, anotando quantas vezes ele diz aquele “ah!” engolindo o ar, típico de quem está profundamente surpreso. Pode ser um co
Embora o fato me chamasse muito a atenção e me divertisse muito também, eu ainda não o havia enxergado como uma virtude invejável do
Claro que Jesus apontou às crianças como modelos tendo mais do que esse fato específico em mente (inocência, credulidade, dependência, capacidade de perdoar, humildade e outras características também vêm no pacote), mas essa predisposição ao espanto era uma que me havia escapado. E é curioso que eu o haja percebido exatamente na semana em que atendi ao convite do Fred para visitar sua reunião do GEA na Usp.
Bem, a reunião foi ótima, ao menos para mim. Estávamos em 11 pessoas, sentadas no saguão do prédio da Faculdade de Educação. No começo, achei estranho se reunir assim, num lugar aberto e público, onde o movimento pode ocasionar alguma dispersão. Acabei gostando muito do modelo. O Fred disse que já houve ocasiões em que curiosos pararam e ouviram durante algum tempo. E não, não houve dispersão nenhuma. Me enxerguei no olhar daqueles caras, respirei um pouco daquele velho e bom ar, que me fez muito bem. E, contando pra eles minha experiência com o GEA, me dei conta de que ela aconteceu há já 15 anos.
Eu não saberia citar ipsis literis de cabeça o que Morris Venden disse, mas vou tentar: “Conquanto não possamos determinar o dia exato ou o momento em que isso aconteceu, todos podemos dizer se experimentamos a conversão ou não”. Bem, eu posso não saber o dia e a hora, mas sei que foi naquele ano de 1993. E o que acontece a alguém que se entrega sem reservas nas mãos de Cristo e experimenta essa metamorfose radical que se chama conversão, quinze anos depois?
2 comentários:
Meu querido amigo... que mais eu posso te dizer sobre a lição que você nos relembrou agora?... Tornar-se como uma criança... vemos, abraçamos, beijamos e repreendemos estas lições todos os dias e não percebemos que elas estão a nos falar do amor de Deus a todo instante... Obrigado...
Capitão! Ficamos muito felizes com a sua "visita" (se é que é possivel visitar as próprias raízes) e pela boa impressão que você teve!
Bem que eu já ouvi em algum lugar que "pode ser até bom viver cada dia como se fosse o último, mas viver cada um deles como se fosse o primeiro é muito melhor"... Pela ótica do seu insight isso faz todo o sentido do mundo.
Pronto, inaugurei!
Abraços a todos!
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