sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Obama e a religião

Este excerto de um discurso de Obama sobre fundamentalismo religioso vai na linha do que discutimos brevemente há algum tempo, a pretexto da emenda sobre casamento gay na California.

Em tempo: meus aplausos à visão geral externada pelo presidente.

3 comentários:

Lilian disse...

Muito bom o discurso dele, Marco, valeu ter postado.

E, Fred, nos desculpamos aqui publicamente, o Klebert e eu, por ainda não termos respondido a sua repetida pergunta. Não temas, nós não esquecemos, e vamos responder ;-).

Fred Torres disse...

Não tem do que pedir desculpas Lilian, estou no aguardo rs
Eu tinha apagado pois queria acrescentar algumas coisas à minha pergunta, mas resolvi deixar quieto depois e deixei como estava mesmo haha

Sobre o discurso:
Me fez refletir sobre a questão dos tais “princípios inegociáveis” que a religião traz consigo. Trazendo à tona um antigo post daqui do blog, até que ponto a maneira como vivemos a religião deve ser subjugada ao bom senso/em detrimento da vontade divina? (Ficamos sem resposta? rs) Porque como estamos cansados de ver, o ‘bom senso’ da humanidade a longo prazo não parece ter trazido bons frutos. Isso sem contar, por exemplo, o próprio Sábado, cuja importância não consegue ser facilmente entendida pela razão para os ‘outsiders’ (a questão do descanso sim, a questão do dia sacramentado no calendário semanal é que não...). E pensando politicamente, já dá pra ver onde isso pode dar (oba, brecha profética!)

Sei lá, me sinto um pouco daqueles justiceiros-alarmistas pensando assim, mas, por mais eloqüente que o discurso do Obama tenha sido, após centenas de parágrafos de EGW falando sobre ser diferente ser diferente ser diferente ser diferente ser diferente ser diferente, é a primeira coisa que vem na cabeça.

O que eu sinto sobre isso: quando a esmola é demais, o santo desconfia. E quando o discurso é encantador demais... uma pulga começa a coçar.

Osmar disse...

Aí Marcão...

Gostei do discurso do Hussein. No mínimo um olhar racional sobre a irracionalidade religiosa. Um ponto de convergência. Tenho conversado muito na universidade com as pessoas e elas são muito agressivas com as religiões. Mas quando sento prá conversar a valer sobre criacionismo, por exemplo, de forma racional, sem usar a bíblia (só posso usar a bíblia prá quem acredita nela, certo?) eles costumar gostar, entender e pensar sobre o assunto. E não saem com a sensação de que esteve com um grude religioso. Bom, isso td é interessante.

Abraços