Onde está o problema?
Se você se lembra bem da história de Daniel na cova dos leões, o rei desejava fazer de Daniel o chefe dos presidentes pela sua competência e caráter, o que atraiu a inveja não só dos outros 2 presidentes mas também da centena de sátrapas (eles eram uma praga no reino). O fato é que a única arapuca que poderiam armar contra Daniel envolvia a restrição da liberdade religiosa. Como a punição envolvia uma temporada no Simba Safari Spa and Resort, este problema facilmente se classificaria na minha lista de catastrófico. Mas mesmo assim me pergunto até que ponto implementaria a estratégia delineada no parágrafo acima incluindo o passo número 3?
É fácil entender porque as coisas acontecem conosco da forma que acontecem depois que tudo terminou, mas imagine você fazendo de tudo para tentar resolver o problema incluido contando com a ajuda do rei e seus advogados e no final seguir para o inevitável com a agustiosa convicção de que Deus não lhe ouve. Acho que falhamos miseravelmente como professos segidores de Deus no aspecto de que pedimos a Deus para nos ajudar a controlar a situação quando deveríamos pedir para ele tomar conta da situação enquanto descansamos no seu esconderijo. Nossa irremediável tendência para a auto-ajuda é que nos leva a obtermos exatamente o resultado oposto da pessoa de sucesso aos olhos de Deus. Além disso quando pedimos a ajuda dEle normalmente lhe oferecemos algumas sugestões de como resolver o problema. E, claro, ficamos angustiados quando Ele não escolhe algumas da opções que lhe oferecemos.
Lendo a história de Daniel me convenci de que minha vida de sucesso requer uma internalização das palavras do Salmo 91:
"Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio."
Ele me livrará ao Seu tempo e ao Seu modo, enquanto eu descanso na sua sombra.
3 comentários:
Olha, para mim, o mais difícil é descansar e não se preocupar, depois de entregar-Lhe o problema. :-(
Lilian, eu concordo com você... esta é parte mais difícil. Creio que Deus me ama, creio que Ele está no controle, quero que Ele esteja no controle quando enfrento as dificuldades, mas dizer que estou tranquilo até que Ele resolva os problemas... bem essa é outra história. O que me falta? Positivismo?
Posso contar nos dedos de uma mão do Lula quantas vezes eu consegui entregar e relaxar completamente, e sempre em questões onde de fato a outra opção seria descabelar.
Mas na minha humilde opinião, o importante é continuar em contato com Ele. É caminhar ao seu lado dizendo:'Senhor, eu não estou enxergando nada e estou com medo e sei que você vai resolver tudo e já sabe como, mas pode me dar uma palhinha?' Nesse sentido me sinto meio que como a criança que vai viajar, promete que não vai perguntar, mas entra no carro e diz "Pai, falta muito?"?
Talvez eu seja uma mimadinha espiritualmente falando, mas é a saída que vejo quando ainda não consigo confiar completamente. E foi assim que algumas vezes no meio do caminho eu descansei, como aquela criança da viagem que de repente dorme no carro. Viajei? rsrs...
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