segunda-feira, 2 de maio de 2011

Economizando para o casamento

O casamento do príncipe William aconteceu estes dias atrás. Foi possivelmente o maior evento já assistido no mundo. Otimistas dizem que mais de 2 bilhões de pessoas assistiram ao impecável cerimonial, o que seria equivalente a dois terços do globo. Se não assistiram ao vivo, notícias do evento e fotos do casal devem ter sido visto por toda a população mundial contectada com a mídia. Imagine o privilegio dos que estiveram em pessoa na abadia!

Ao ver algumas porções das cenas do matrimônio (não vi o casório inteiro), não pude deixar de pensar em nosso antigo estudo biblico "A Verdade Como é em Jesus", onde o tema das bodas do Cordeiro é o foco central. Muito pode ser analisado em paralelo com a parábola de Mateus 22. Até a vergonha do embaixador da Síria em ter o seu convite revogado na última hora, me lembrou do homem da parábola que apareceu para as bodas sem as vestes apropriadas e passou a vergonha de ser excluído das celebrações.

Eventos na terra e nas nações apontam para o fato de que as bodas do Cordeiro se aproximam. Neste último sabado, nosso pastor associado centrou sua mensagem em Apocalipse 7, onde os anjos que teem poder de destruir a terra o mar e as árvores são constrangidos a não levarem a cabo sua obra de destruição até que o servos de Deus sejam selados. Enquanto pinceladas da obra de destruição mostram-se evidentes em catástrofes em Nova Friburgo, Japão, Alabama, o convite para as celebração das bodas prossege.

É curioso que em Lucas 14, a parábola do banquete é seguida do indigesto discurso de Cristo sobre o custo de tornar-se discípulo, ou do convite para as bodas. Enquanto descupas para não ir a festa involvem o genuíno excitamento e interesse por recentes aquisições de propriedade, novos "gadgets", e casamento, Jesus inflaciona desprorpocionalmente os custos dizendo:

"Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo."

Quanto eu daria para ter a oportunidade de sentar-me na primeira fileira da Abadia de Westminster na manhã de sexta feira? Confesso que mesmo com toda a pompa e circunstância do evento, talvez eu não desse muito valor. Certamente não a ponto de renunciar tudo que possuo incluíndo mulher e filhos. Será que que ando fazendo as contas dos custos para estar presente no casamento mais pretigioso de todas as nações? Perdê-lo pode levar-me a eterna vergonha, rancor e ranger de dentes.

2 comentários:

Lilian disse...

belo post, caro consorte! Folgo em saber que você não trocaria a sua família por um convite para o casamento real. ;)

Saudades dos antigos estudos. Precisamos relembrar aquelas mensagens, que estão mais relevantes que nunca hoje em dia!

cibele disse...

Saudades enormes dos estudos "a verdade como ela é em Jesus"!!