sábado, 21 de fevereiro de 2015

Lei e disciplina I

Quando formulamos os princípios do GEA USP segunda geração, ficou decidido entre outras coisas que nunca iríamos colocar na agenda tópicos para discussão tais quais: qual é o correto comprimento da saia da irmã, ou é certo ou errado ir ao cinema, ou qual é o tipo de música apropriada para cristãos ouvirem, ou jovens adventistas podem ou não usar jóias, jogar baralho, ler romances, comer carne, etc, ... enfim, todos estes assuntos que envolvem formas, geram debates infindáveis e dificilmente levam a algum lugar.

A igreja todavia não é o GEA, e a tendência é promover tais discussões, afinal jovens precisam de direção e não se pode esquecer o que é distintamente ser um adventista. É possível também que estejamos entrando numa fase na qual qualquer discussão dessa natureza é taxada como "salvação pelas obras", e é consequentemente um tabu.

A pergunta é como devemos lidar com esse assunto das formas na experiência religiosa? Se o assunto nunca for abordado será que alguém vai jamais saber o que é certo ou errado? Por outro lado, como evitar a guerra de facções e "achismos"?

Em futuras postagens gostaria de falar um pouco desse assunto em um contexto que raramente é usado dentro da igreja.


5 comentários:

Lilian disse...

Excelente princípio de discussão, "xuxu," bem conciso, ao contrário de sua esposa, aqui. Então, galera, tem 3 posts no blog hoje, quando tiverem um minutinho, deem uma conferida! E, se não tiverem tempo de comentar no meu, tentem voltar outro dia, pois eu realmente gostaria de saber o que vocês pensam.

Thiago disse...

Esperando com ansiedade :)

cibele disse...

As pessoas tem necessidades diferentes em relação a regras e padrões...

cibele disse...

... (isso foi um teste porque na primeira tentativa escrevi um comentário enorme e deu erro)...

Segundo estudos dos perfis comportamentais (que uso para RH e Desenvolvimento), algumas pessoas precisam falar sobre regras e padrões enquanto outras tendem a ter aversão e precisam se desvencilhar delas - em graus diferentes, claro.

Desse ponto de vista, aplicando para o contexto da igreja, creio que pra alguns é necessário ter espaço para falar e para outros não.

E a melhor "resposta" talvez seja questionar a motivação e a relevância do tema.

Gabriel Henríquez disse...

Realmente eu vejo essa discussão de formas como uma fuga ao problema de não saber se relacionar com Deus...
A motivação própria, como disse a Cibele, define muitas destas "respostas", e a parte mais difícil nesta discussão é admiti-la.