segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

E essa não é história de colportor!

Pastores brasileiros se reúnem após dias de esforço evangelístico em uma nação não-americana e trocam experiências. Um deles conta como foi proibido pela comissão da igreja de batizar uma candidata. Pecado dela? namorar um não-adventista! Perplexo o pastor protesta. Os imãos argumentam que se ela for batizada será cortada da igreja logo em seguida por manter um julgo desigual!

Um colega então relata que foi impedido de batizar uma candidata que lhe parecia perfeitamente preparada. Pecado dela? Não trabalhar! Isso mesmo, a senhora estava desempregada e consequentemente quebrando o quarto mandamento que diz: "seis dias trabalharás".

Que igreja bizantina é essa?

2 comentários:

Gabriel Henríquez disse...

É a igreja que vemos quando nos auto-revestimos da autoridade e da prerrogativa de julgar as pessoas. Aliás, como na lição da ES da semana passada citou Mat 16:19... o que significa "desligar na terra e desligar no céu"? Me lembro de barbaridades que foram feitas em nome de Deus, na igreja bizantina, mediante uma interpretação deste texto...

cibele disse...

Gabi, lembrei do dia que você passou essa lição e jogou essa discussão para o público.

Quando você me perguntou depois o que achei, eu disse que foi pertinente mas não "fechou" - isso porque me preocupo com um bocado de gente que vai julgar inclusive a atitude questionadora como "desligamento" (é!).

Mas eu, que me considero bastante conservadora, me revolto com os dois tipos de atitude: essas citadas no post e aquelas das pessoas que deixam de ser o que são e adotam certos comportamentos quase que num ato de rebeldia, porque parece que têm necessidade de mostrar que não fazem parte do primeiro grupo. Acabam sendo tão toscas quanto as outras!!

Seria tão mais fácil simplesmente seguir o princípio e respeitar nossa própria cultura! Amar as pessoas também inclui não chocá-las com comportamentos radicais e tentar levá-las a uma compreensão mais profunda dos verdadeiros princípios, não?

Parece um interminável trabalho de formiguinha, mas comigo foi assim que as coisas começaram a clarear e é um processo que está longe de terminar. Mas agradeço de coração o privilégio de Deus ter me dado amigos tão especiais que me abriram a cabeça demonstrando uma atitude de amor e não me chocando com comportamentos radicais!